29 janeiro 2008


o toque dos cabelos caindo nos ombros, a postura levemente errada, blocos espalhados pela mesa, remédios logo ao lado, fone de ouvido, música alta. Sob a cadeira se encontra o coração doce, determinado e ferido.

música alta, nem mesmo a voz familiar a salva. lembranças de um ser doce, atormentam. não queria estar assim... gostar tanto...

fotos erradas em lugares errados. pensamentos errados, gestos errados. ir aonde não devia. tudo soa errado...

em meio aos tons das teclas de um piano, se imagina passos dali, em alta velocidade. sentada num balanço, na era da infância. tenta com todo o coração trazer aquele sentimento doce de volta.

ela vai ficar bem, estará naquele balanço, com o coração doce e determinado, um band aid no lugar do machucado. tudo se cura.... lembranças também irão um dia se apagar... e gostar, will be erased

27 janeiro 2008

tem-se dias em que tudo é otimo. amigos engraçados. dia com um bom vento. risadas. solarium a luz de cinco fracas luzes. calor humano.
você está lá. rindo. mas só a observar aquelas figuras.
e vendo-as vem um sorriso cálido. mas a agonia de um sonho despedaçado pesa. como um muro retem o calor.
e você está la, andando, vento nos cabelo. toque cálido de um que você gosta. misteriosamente, as palavras que explicam o fim de um belo sonho saem. o peso vai com elas. mas o orgulho segura as lágrimas e uns bons kilos da situação...
quem sabe, um dia, deitada num colo cálido, em meio a escuridão, as lágrimas caiam, de um, jeito que deseja que caiam hoje.

15 janeiro 2008

uma morena e uma ruiva-loira, descem a rua com sorissos no rosto.
A voz alta de ambas deixa rastros de alegria nos rostos incógnitos que passam.
irmãs, nana's, médica e diplomata. impressões de um futuro mais próximo que se espera.
amizade, atada por um laço invisível, as conecta até a Irlanda.
promessa do futuro. divida do passado.
lágrimas, risadas, distancias, proximidade, ex namorados, antigos amigos. Tudo passa por elas.
E de mãos dadas elas caminham, sorrindo e falando de ratos com pirulitos e feddie mercury rebolando.

14 janeiro 2008


a cena de novo. aquele passado apagado com borracha...

e quem diria, a depressão bateu a porta e alguém abriu.

aquele estado de necessidade de fazer loucura. de nunca estar sozinha.

aquela carência interminável. tudo gera confusão.

sempre soube o que senti e o que não senti.

só preciso manter a certeza disso.

o amanha? espero que melhor.

os dias contados para um possível fim da agonia.

uma cirurgia minuciosa, pode retirar a pincha àquela que um dia bateu a porta.

13 janeiro 2008


absurdamente confusa. Fones de princesa leia no ouvido.

Mesma música um zilhão de vezes.

erase. erase. erase, my name, can you do that?

Coração batendo forte. Muito a assimilar.

a pergunta ronda em negrito: o que sente em relação a....


estranho desejo oculto de poder ibernar eternamente num abraço calido....

12 janeiro 2008


last nigt she said, "girl i need your help! i've fall for your ex!"

"is he like that? tell me about him"

"he did that to you?"

"ow, you know him so well!"

but on the other side of the connection,

i stand saying the true, with teary eyes.

Somehow i said, go on, be his girl.

I must have grown up, but in still scare of the lights that came with rain...

When did I say goodbye to the girl that always want their ex to continue into her?

Goodbye dear ex, i'm gonna try to forget how i felt for you.

Hope you enjoy your new smile, with the girl i knew you were gonna get.

08 janeiro 2008


o badalar do tic tac do relogio diz ser três horas da manha. a menina encolhida e recoberta num lençol, deixa extravazar por cinco minutos suas lágrimas.
ao som daquele bater de teclas do piano, que um dia a salvara, deixa as lágrimas lavarem sua alma.
era dele, aquele que voltara, o celestial som. A cicatriz que escondia na alma, significava a lição aprendida.
Se dá, toda noite, cinco minutos. Onde nada, além do som, além das lágrimas, além dela existem.
A vergonha de chorar some. O alivio de mostrar a dor vêem. Era assim que terminava todos os dias ruins. Com lágrimas e um sorriso ao fim.
Porque ela sabia, que assim como ele, tudo ficaria bem. E só assim se permitia pensar.
Fora a lição que tirara da historia que a magoara. É uma das coisas que mais ama sobre ele. Ele a ensinara a viver de novo e a salvara com aquela música.

02 janeiro 2008


incapaz de se mover. havia tentado faze-la entender. não era a primeira vez.

cada dia era um jeito diferente. hoje, sentia falta dos dias bons. ela berrava e inventava uma situação inexistente. tudo fora causado por um tom.

a menina falava. ela não ouvia.

não ouvia nada fazia tempos.

não era a mãe da garota mais.

a garota a olhara com olhos marejados, não reconhecia ali a pessoa que tanto amava.

doia, uma dor aguda e profunda, não era uma dor física.

ela temia esse dia.

teria que tomar providencias... já se falava em interna-la...

a dor expremida por lágrimas....

a dor que não passava.

o medo.

apenas queria sair dali...