21 dezembro 2008

na calada da noite, após a morte de todos os barulhos e do silencio, o olhar perdido se desmascara nas salgadas gotas que percorrem pela elástica pele. o amado cheiro de lírios brancos deixa de trazer o soriso doloroso; a marca arredonda e invisivelmente gelada se mantém vivida na memoria e corpo. Sentia-se jogada naquele momento toda vez que encontrava-se na escuridão de olhos fechados e luzes apagadas; soava como se tivesse perdido a liberdade quando lhe levaram tudo.
Medo,intenso, de dormir, de sair, de acordar, de tudo. De ter perdido a única coisa que lhe trazia um riso ocasionalmente. Sentia a falta do escandaloso e galante conjunto de notas musicais ao lado da cama. Sentia duvidas se conseguiria sobreviver aquela época sem o alivio que aquela maquina lhe trouxera.
Desejo intenso de sair deste mundo, desejar intensamente em mergulhar naquele mundo que criara, mas agora o fora roubado.

30 setembro 2008


As times go by the face of people change, so does heart. And it's with this pasage that we realize who deserves and how don't your time.
You see, even if the place and the faces chages there is always that group of people, that can make you feel everything and anything. Is this group, the same as of highschool that you got to keep away. Cos once they decide to leave, you are alone, and if the times is bad, it can make you feel relly bad.
But has you are in the hool, you gonna find some hands, of those that really matter to you. Your real friends. Cos even with some problems and flaws, they never leave you, or call you sick and disapier in the night.
Are those, my friends, that you got to see between the shine light that blind us, cos without them we're nothing.
And for those that gave us those feelings, forget, be polite. But don't get close. That's the best you can do.
e estranhamente ele está la por mim. Esperando toda noite, ao lado da minha cama, esperando que eu peça para me abraçar e dormir comigo nesta noite.
como uma sombra,acompanha os meu passos, lê os meus registros e sussura os meus pensamentos. O rosto desenhado por movimentos bruscos, sem linhas ou cor. Um homem invisível ao meu lado.
a mente enganada imagina histórias e o encaixa em contos de fadas. Minha inspiração, sempre ao meu lado. Protege-me, sempre sei, ele, pelo menos ele, estará sempre lá, a me abraçar a meia-noite.

29 setembro 2008


então ela acorda, com o coração numa mão e a razão na outra. apesar do sorriso eminente, a escolha está mais difícil.
saudades quem sabe... mas algo mais unido pela fragilidade da situação. uma ânsia terrível de querer compartilhara com o individuo. a falta que faz dos seus dedos passando por entre os cabelos alisados, é quase indiscritível.
o coração apertado por entre os dedos de criança, a razão ainda negada. não compreende como ainda pode, depois de esquecer.
ouve num filme preto e branco, que o primeiro amor não morre. O coração mostra que nenhum amor morre. só se acostuma com a saudade e a distancia.
maldita distancia

26 agosto 2008


ela não sabia que podia se apaixonar por alguém sem coração, sem graça, sem face ou coragem.
andava dias a imaginar as feições, os olhares, os toques daquelas brilhantes palavras no msn.
dia a após dia ela crescia e a cada dia, menos o via na sua tela com menu de intensidade.ele sumia diante do aumento da covardia.
um belo dia, num impulso de hiperatividade, correu como o vento jamais vira tal velocidade. Sumia ela. Para longe, fugindo saia a ingênua menina do mundo controlado por brilho, intensidade, on e offline.

07 agosto 2008

you are my first
and by imaging you
you became my pain.
knowing you, and not knowing you
caused more than i can think.
you came,
a became like a bullet into my brain.
caused to think in pain, in you, and in a undying love.
u deffinitly came like a bullet into my brain.
and then you took me away.

23 julho 2008

chapter five

A porta se abriu,o rapaz rapidamente se colocou na frente da jovem.
-Por que devo me deitar? não fora tu que desmaiou ?
-já fazem dias isso.... não preciso descansar, isso tende acontecer quando ações me lembram do passado. As palavras soavam enquanto as lágrimas secavam do rosto palido.
Pegou-a no colo, e apesar da luta dos braços fracos da jovem, ele andou até coloca-la na cama.
-passado ou não te afeta...não sei o que aconteceu, mas peço desculpas. Descanse, eu irei para a sala.
-Não! - com palavras quase silenciosas disse- fique aqui, por favor...
Deitou-se ao lado da jovem, ela debaixo dos lençois, ele sob eles. Adormeceu devido ao remedio, mas não profundamente para deixar de ouvir a historia.
-Quando estava no colegial, me apaixonei pelo dito nerd do colégio.... Um dia, apos confessar os meus sentimentos, ele pediu que o esperasse perto do centro da cidade, pouco antes do anoitecer. Cega de amor, ignorei o perigo e fui. Esperei que os olhos azuis acompanhados de oculos me disessem sim. Era ao lado de um beco. Alguem me agarrou pela cintura - lágrimas caiam dos olhos mutantes - foi naquele beco, sujo que.... os olhos cegos e mais alguns abusaram de mim. Foi pela imensa semelhança que eu desmaiei...
Olhos negros cairam num profundo sono ao mesmo tempo que o telefone tocava. A jovem se levantou e pedindo desculpas silenciosas, atendeu a ligação.
-Alô? Por favor o Joshua?
-Erm...ele esta dormindo... quem é?
-Ha sim, aqui é da faculdade de engenharia eletronica. Estamos só checando como ele estava. Fico feliz que alguem esteja com ele...das ultimas vezes ele sempre esteve sozinho. Qual o estado dele?
-A febre abaixou....mas como assim das ultimas vezes?
-A senhorita não sabe? Então como... esqueca....ele esta num estagio terminal... pelo menos não esta sozinho.... diga que a escola vai tomar os mesmos procedimentos de sempre, e que desejamos melhoras. Obrigada
Tum, tum, tum fazia o telefone. O cerebro da jovem corria e tentava assimilar as informações, o tum tum tum do telefone ecoava infinitamente na sua cabeça.

15 julho 2008

chapter four


Olhos verdes de abriram, se questionando aonde estava. Um quarto prata e roxo sentou-se na cama com lençóis vermelhos. O som de uma memória distante se iniciava. O ranger da porta interrompeu a lembrança. Um par de olhos pretos carregava uma bandeja. Agora se lembrava, estava na porta do club, sentiu uma força a puxar e desmaiou. Desvia ser ele o agressor.
-On...onde estou?
-A borboleta acorda.... Estas presa em uma jaula brilhante.
-Presa? Do que você esta falando? Com licença, estou saindo. Ao se levantar e passar reto pela badeja recém colocada sobre o colchão sentiu a força sedenta a empurrar de volta a maciez vermelha.
-Você não se lembra não é? Isso só torna tudo mais divertido. Quem sabe a xícara roxa a lembre de algo.
O jovem de cabelos pretos cai no chão, assustada ela corre e o socorre. Febre alta murmurava palavras sem sentido, coisas de outra língua. Apesar do medo que a figura e a situação a inspiravam, decidiu que não podia deixá-lo naquele estado, não se perdoaria se deixasse.
Os dias passaram e tudo que a garota via era um rosto com traços beirando a mudança final de criança para adulto, cabelo pretos com toque de seda. Durante a calmaria entre as alucinações a garota encarava a xícara roxa. Não se lembrava de nada.
Em uma manha de céu nublado o rapaz abriu os olhos, enxergou a garota ajoelhada, sangue escorrendo no chão. Levantou-se num pulo, correu em direção a ela, mãos cortadas, um caco roxo entre elas, e um resto de xícara no chão. Olhos intensamente verdes derramavam lágrimas que diluíam o sangue que fora pingado. Hábil, o rapaz fez um curativo com a sua camisa, agora, rasgada. Secou as lágrimas dela com um sorriso e mãos gentis.
Ela percebia, não era ele a mesma pessoa de dias atrás, era diferente inocente. Colocou de volta a cama com a desculpa de uma possível recaída. Foi para a cozinha, encostou-se nos balcões e passou as mãos cor de neve sobre a face úmida pelas lágrimas. O cérebro, sem dar respostas, raciocinava e tentava assimilar o porque das lágrimas.
chapter three


-Viu? prometemos que iríamos te dar o melhor aniversário não é?
-Quem é ela? Dizia o aniversariante, sem tirar os olhos do lugar onde a cor desapareceu.
-É a fairy. Ninguém sabe o nome dela, mas quando há um aniversariante, e se paga bem, ela lhe da um beijo com os grossos lábios.
-E se eu quiser mais?
Risadas exalaram das bocas amigas, enquanto o herói corria em direção a porta de trás do bar. Não entendia ao certo o por que tomava tal atitude. Mas as palavras lhe soavam a mente sem parar.
Algumas horas se passaram, e sentado em um corvette vermelho ele esperava. A porta se abriu.
-Pode vir Scarlet, não há mais ninguém aqui.
-Obrigada Joe, até mais.
-Scarlet? A jovem virou se com um sorriso. Não esteve tão linda quanto hoje, da onde veio aquela canção?
A sorridente moça, com os olhos levemente tristes e sorridentes, apontou para o peito.
-Desculpe o improviso. Eu sei que tinha lhe prometido a sua canção....
Interrompendo-a bruscamente, respondeu com um sorriso - Agora esta é a minha canção favorita. Aproveite o dia okay querida?
Os sons do tap tap dos saltos alto da bota branca da moça ecoavam pela rua. O seu barulho deixou de ser percebi graças a uma barca que passava perto. Sem ao menos perceber, ao lado do par de saltos, havia um corvette vermelho.
Acostumada a lidar com homens insistentes, Scarlet parou o tilintar de seus saltos bruscamente. Surpreso pela movimentação da jovem, Joshua, acabou por cantar os pneus de seu caro corvette no asfalto molhado.
-Olhe, o show acabou. Se quiser um beijo, espere o seu aniversário e traga o dinheiro. Dizia estas palavras em um tom alto e cuidadoso, alternado pelo tap tap incessante do salto que se direcionava a caminho do club. Já quase chegava ao seu destino seguro, quando um braço puxou a pela cintura. A corrente que fechava o colete da moça se arrebentou, tamanha a força da sede do rapaz, deitada no aslfato, daquela cena só sobrou a dourada corrente quebrada.

13 julho 2008

chapter two.


A lenda tão amada pelo inocente jovem morreu entre os milhares de anos que se passaram. A alma dele se manteve pura e renasceu, numa tarde chuvosa de primavera na cidade de Londres.
Aquelas palavras se mativeram na mente do, agora, jovem de cabelos pretos e olhos da mesma cor. Naquela distante vida, ele não entendia o significava, era alguem simples e o inglês não era ensinado para aqueles que não possuiam diploma clerico. Mas agora o misterio não era mais as palavras, mas sim a que elas o levariam.
Cresceu, e jamais esqueceu delas.
-Hey Joshua, feliz aniversário. Dizia as congratulações enquanto entregava ao jovem um dos vários convites que possuia.
-Tks Louis. Mas... o que seria 'The Sing of the Fairy'?
-Cara, você vai me agradecer. Te pego as onze.
O dia passou entre parabens e aulas tediosas. Joshua não sabia o que iria lhe esperar.
Por volta das onze horas, um corvette vermelho parou a frente da casa de dois andares. O então aniversariante desceu da pequena varanda e adentrou no carro usando do estilo James Dean.
Por fora o bar não se diferia dos tipos pubs britanicos, mas por dentro possuia uma aura misteriosa, completada pela perversidade das garotas, semi nuas, a dançar em cima do bar. Em meio a copos e saltos, Joshua captou o brilho da joia do bar. Um par de pernas longos, brancos, acompanhados por uma saia de babados pretos, um corpo escultural com um piercing no umbigo e um top branco. O rosto alvo, simples mas de beelza comparavel as obras dos grandes mestres pintores. Cabelos loiros, lisos da raiz até a a franja, ondulados apartir desse ponto. Tudo, coroado por um par de olhos castanhos e profundos. Dançava de modo a hipnotizar homens e mulheres. Em meio a distração criada pelos quadris da moça, esta, desaparece.
A música muda de tom, algo com jazz e música de strip. As demais dançarinas enloquecem a clientela. Até que a música para. Tudo torna-se negro. Apenas uma luz branca, execessivamente clara aparece ao lado esquedo da visão do jovem heroi.
O silencio se prolonga. Todos ficam cegos e atraidos àquela luz, assim como insetos. As dançarinas imoveis, agachadas no balcão.
Uma voz de tom mezzo se espalha pelo ar.
-The sound of the night. Sound true in my eyes. The silent tears. The sad face. The broken promise. Oh darling, you promised me, i'll always be by your side.
tais palavras acompanhadas de uma melodia de tons agudos de um violão eletrico. Um vulto negro aparece entre a reluzente luz. Asas de borboletas.
-But the true was... you would never be there. And i would die wainting in the silver room. Oh love were did you go? Ae you here to rescue me? The sound of the bodys hitting the ground. The end of a love.
Conforme a melodia, as asas batiam, e ao flutuar no ar, o corpo que era carregado pelas asas se mostrava a luz. Uma jovem loira, de olhos marrons, corpo perfeito escondido por trás do vestido roxo. Enquanto ela caminhava pelo palco, agora sem as suas asas roxas, se aproximava sem saber de um destino. Agachou-se junto ao que seria mais um trabalho. O rosto e os lábios colaram-se aos do jovem de cabelo preto. Sem ambos fecharem os olhos, ele pode ver, olhos marrons virarem verdes.
Com os passos se distanciando, os cabelos loiros se guiavam para as portas do backstage. Na visão de olhos pretos, tudo era preto e branco, menos aqueles olhos, e a dona deles.
chapter one.


Em um lugar, trazido a vida graças as risadas dos camponeses, o garoto, agora adulto, fora criado. Desde que se lembrava uma lenda doce e entristecida lhe era contada. Sua personalidade pura como um cristal, nunca havia sofrido lapidações de sofrimento. Foi assim, que o jovem de cabelos cinzas e olhos de mesmo tom, manteve-se acreditando em contos de fadas.
Na noite do seu décimo oitavo aniversário, saiu a busca de sua crença. Seguiu pela impiedosa montanha até as ruínas dos antigos castelos amaldiçoados pelo rei. Caminhou por entre o pomar de maças verdes e ervas daninhas. E encontrou após horas de buscas, a porta vermelha, impecavelmente conservada, quebrou com o poder de socos, o selo prateado que a selava. Empurrou as pesada toras de madeira, e se deparou com uma sala brilhante em prata e roxo.
Atraído pela beleza da luz que o lugar emitia, adentrou sem ao menos reparar na mesa de chá que se encontrava ocupada.
Com os olhos arregalados se encantava com os detalhes do ambiente e com a alma sensível, sentia um sorriso e um olhar alvo nas suas costas. Virou-se, se livrando do encantamento do prata.
-És puro, me surpreendo em ser incomodada novamente por alguém capaz de quebrar o encantamento. Tais palavras soavam como uma canção desafiadora.
Aproximou-se, mesmo que cego pela luz que irradiava o canto o qual a voz se originava. Apenas quando o cinza de seus olhos se acostumou com a luminosidade, foi capaz de reparar na beleza de cabelos vermelhos, pretos e loiros, que se encontrava sentada, com as pernas cruzadas reveladas por uma fenda, e possuidora de uma xícara roxa por entre os dedos longos.
-Se quebrei o feitiço, sou seu destinado.
Uma risada triste ecoou pela sala.
-Já tive meus destinados. Um deles não me teve por egoísmo e o outro me abandonou por medo. Ambos me viam como uma deusa, e não pelo o que sou. O que te tornaria diferente?
Ele manteve um silencio enquanto a sua cabeça buzinava milhares de respostas.
-Vês? Não és diferente, apenas desafiador. Por favor, vá viver fora desta sala, não será tu ou ninguém que quebrará a minha sina.
Enquanto com o olhar entristecido ela deixava o doce chá de rosas brancas descerem pela sua garganta, um tom puro soou da boca do jovem.
-Meu coração.
Engasgando com a combinação mais pura da natureza, água e rosas, ouvia as palavras que tentavam derrubar o muro que se formara em frente ao seu coração.
-Já que queres provar tanto que estou errada, escute essas palavras. My face will change, my body too. I won't be the same person, but my heart will not believe in love anymore. The only things that will make you find me will be my eyes. In the distance they look brown, getting closer they will turn green and you will see this color again only when i cry.
Os olhos cinza hipnotizados pela movimentação da boca da jovem de cabelo coloridos não perceberam a velocidade que a mesma quebrava a xícara, e utilizava o caco para lhe cortar o pescoço. Com um último vislumbre das asas tipo borboleta roxa que a melancólica assassina possuía fechou os olhos pela última vez.
Uma dor emanou no peito da jovem e apenas uma lágrima caia pelo seu olho direito de cor verde, no momento em o caco roxo acabava com a tortura daquela vida.

02 julho 2008


Normalmente um filme desses não é comentado, afinal é mais uma daquelas comédias romanticas.
Mas tinha algo diferente, talvez apenas os meus olhos o captem... Dentro da personagem um tanto patetica, se encontrou algo que jurava que não iria achar num filme com tanto rosa.
A garota loira sorridente, era na verdade eu. Okay que ela tem um obsessão maluca, mas convenhamos, eu também não sou la muito normal...
Sempre sorrindo, a dama de honra perfeita. A irmã que desistiu (parcialmente) do que sentia para a felicidade a caçula, a mimada e um tanto vadia que ela criou. A garota esforçada que fazia de tudo para que as outras noivas tivessem o dia perfeito. A loira sem vida.
Um desenho parecido com a vida que adquiri. Parecido até demais. Assumo que assisti a heroina se ferrar com lágrimas nos olhos, e a vi trinfuar em seu vestido branco com as mesma lágrimas.
Tolo, mas infelizmente (ou não?), a garota loira descrita e assistida, apenas me incentivou mais, a tentar mudar o meu lado teimoso que se prendeu nesse jeito sem vida. (Obviamente vai ter umas raras pessoas que vão ler isso, que devem tentar discordar [a juu vai ser a que mais vai tentar me convencer que eu estou errada~]). Mas infelizmente, não é tão simples quanto jogar 27 vestidos horrorosos fora. Alguns passos para uma mudança já foram feitos. Dizer o que sente é um deles. Casa é outro assunto e por ae vai...
Mas daqui a algum tempo, espero usar o meu 28 vestido. E o meu milesimo sorriso e poder dizer que o sentimento é muito mais do que eu esperava.

25 junho 2008

o cadeado se abre novamente, dessa vez libertado a tremulante borboleta para fora do seu quadrado translucido.
Com um vislumbre do que fora passado, voa em direção ao jardim, onde letras alheias e ações que cabiam somente no passado, não cortam as suas asas...
com o sabor do polén de um lírio, diz adeus para um sorisso que a aprisionou e a encantou... em meio ao mar branco com polen amarelos e cheiro marcante, deixa pra trás o que nem ela, nem o humano que a assistia em seu quadrado, evitam esquecer...
e agora ela sabe, valeu a pena, afinal, voando para longe, ela ainda deixou o doce humano sorrindo e feliz...
finalmente, dizendo adeus para o ponto branco que o humano se tornara, ela sussura através de suas asas, o que diria a tal ser pela última vez... ai.shi.te.ru

08 junho 2008


de um modo sadomasoquista, a tola menina se envolve em situações passadas. sem arrependimentos presentes sobre o passado, encana com o futuro.

as dúvidas a envolvem num manto de incertezas e de ocasionais tristezas.

só se arrepende do que não fez, mas os atos que faltaram juntam-se como contas de um colar. Se acumulam e apertam levemente a garganta. conformismo de não falar e não machucar o alheio, viram mãos que potencializam o poder das contas. apertam tanto que a ela não consegue mais cantar.

sem o som de uma melodia, os males se acumulam, pouco a pouco, o coração se enche. E um belo dia, num momento de decisão decide se livrar de seus males.

Enfrenta aqueles que criaram cicatrizes e outro que tornaram a vida mais incerta.

Uma leveza temporária se acumula no corpo que se assemelha a uma londrina. A voz sai em meio a doce água que lhe cai sobre a cabeça.

Mas quando tudo parece estar certo... e as amarras das contas se afrouxam, o futuro chega com um soco, trazendo a dúvida das atitudes alheias frente as respostas da garota.

-como será o dia de amanha? frente a tantas possibilidades? - é o que se pergunta enquanto se encontra sentada na cama.

03 junho 2008


cadeado pendurado em uma corrente de bolinhas pratas foscas,encosta sobre o peito e o toque abre a chave de um querer escondido. passado e o presente se chocam em um toque de corpos, nada ali aconteceu, uma cerca invisivel separou...

atitudes inexistentes, num passado um tanto recente, a criaram. do mais forte diamante, impediou, mesmo que de leve a dúvida nos corações que batiam com a intensidade do desejo.

felicidade questionada. e outras mãos percorrem a corrente. e outra possui a chave.

a resistencia anda dificil de ser acreditada. mas a consciencia do lado que tomou decisões é mais forte. teme o passado, muito mais do que teme a vida. com a cicatriz semi aberta que uma chave perfurava, fugia nas palavras de boa companheira.

01 junho 2008

[texto feito pra luh~]

Água em volta do corpo meticulosamente esculturado, bolhas de ar a subir pela superfície. Pés fortemente amarrados a pedras de concreto. Penas brancas molhadas, incapazes de voar.

Se prende ao passado, como as plantas que possuem raízes. O olhar esboçando uma tristeza em meio ao sorisso. Tristeza que cresce e se torna insegurança...

E com o tempo o mar muda, assim como as dúvidas crescem. A mudança traz questões e resoluções, algumas pedras crescem, e outras bóiam para longe, mas aquelas mais pesadas continuam...

A influência daqueles que passam perto afeta o coração inocente. A coragem cresce em meio a insistência.

E eventualmente a mesma explode em ação. As correntes de metal se quebram, e boiando e nadando se alcança a superfície. As penas perdem as gotas instaladas... batem com grande velocidade... Em meio ao ar, renasce a garota anjo. E ao olhar para baixo percebe o quanto o passado e as suas correntes estão longe... Então perde o medo e alcança o sucesso.

03 maio 2008

Here’s the story.
In one shiny morning the little girl put her red sparkling dress.
On that sweet day she was going to meet the dearest of her friends.
All smiles she was. People looked at her and said "what a pure little happy girl".
In fact they weren't wrong...up until that day.

There was a big brown door. She rang the bell and waited for a mom to open it. She waited... and waited...
When she sat down, tired of waiting, she heard voices, some that she did know well, thin and softy voices. They laugh loud and clear.
In the end of what could a funny joke, she heard the sharp words. Vicious lies or views of the little girl. She stopped and stand by the fence that divided the garden of the street, thinking to herself - "mom said so.... don't be the one that shines like the sun, people will envy you and make you hurt".
She grabbed her things and with a deep look and a fake half smile got back to her house. There weren't anyone there.
The silence was deeper than her mind. And her mind became deep.
The next day, the little girl sat in her place at her school class, her not so dearest friend sat right next to her. She acted normal, just like she did before the words. The difference wasn't noticed by anyone, she didn't smile from her heart anymore.

One a July day, the two friends went out. They weren't little anymore.
The one that hurt your girl got some blonde in her hair. The once little one had the hair so black that made her whiter than anyone else.
In that day, the eyes of the black haired girl turn red. The revenge of death was the reason of red glow of eyes.

15 abril 2008


Nada mudou, apenas a visão esta diferente.
as cores levemente vibrantes substituem o preto no branco usual.
o caminho pra casa é pelas mesmas ruas de antes, mas agora parece haver pétalas de rosa pelo chão.
de quem é esta obra doce?
a música soa em meus ouvidos como palavras de um enamorado.
enamorar o céu levemente cinza da poluição da minha cidade.
vento visível bate no rosto, da uma sensação infantil de liberdade.
parece que ando de bicicleta... a brisa forte me transporta; as cores brilham ainda mais...
o que é este lugar?
é aqui onde você está? escondido além das cinzas fumaças de nuvens, no céu levemente azul escuro? Na esquina do pôr do sol, virando a esquina de Venus?
é pra cá que me trouxe, esse vento de liberdade...
libertei-me das enferrujadas correntes do ontem.
posso sorrir...
libertei-me, mais uma doce e sonora vez.

10 abril 2008


Ultimamente tenho pensado,

Quem vai estar ficar do meu lado agora?

Faz tempo que as sombras dos teus pés sumiram,

Mas o caminho que eles fizeram está marcado com fogo.

Arde, são passos muito fundos.

Queima, parece que nunca vai cicatrizar.

Diga, quando você decidiu sumir, pensou que deixaria alguém assim?

Deixou a água salgada futura tocar os seus lábios?

ela toca a minha.


Pra sempre? o que é pra sempre?

é caminhar e sumir?

largar pra atrás pessoas frageis

e sorrir calidamente para outros?

é aparecer uma vez em nunca e diz que se importa?


vai que é apenas a minha memoria,

me assombrando com sons de passos

com toques de teclado

com notas similares de um violão.

jurei ter te visto uma vez...

mas suspeito que era só um reflexo de um desejo.

desejo besta, me guiei por ele....


faz tantas luas,

a dor virou costume,

as memorias levemente apagadas...

culpa do choque de ser a outra a escolhida...

culpa das palavras terem partido de mim.

peço que não faças isso com ela,

não creio que alguém mereça passar pelo meu passado.

meu passado,

se perder o vazio é enlouquecer

desejo ser louca

o vai e vem do vazio que enlouquece

louca, rouca de pouca roupa

voz cantada que não sai

ilusão com notas a mostra para todos.

distancia que você não vê...

a voz mostra

meus passos,

minhas duvidas

meu ser

03 abril 2008


Parece febre.

Esse estado que borbulha dentro dos meus órgãos.

Definição? impossível. O cérebro cansado já não formula mais palavras.

Esse sentido de exaustão e falta de palavras corroí a alma machucada. Estranhamente apenas as partes feriadas são afetadas. Chego a dar risada, seria o caminho de um Zodíaco cruzando com o meu novamente?

Ou é a exaustão que me afeta e cega?

Dúvidas, foi isto que o passado ensinou.

duvido, será que estas irão sumir com os sorrisos?

02 março 2008

dois pares de pés. passos de tamanhos absurdamente diferentes. o mesmo velho all star azul.
o velho sorriso. o olhar de bobo apaixonado. descendo a rua, as mãos dadas. belo retrato da mais pura felicidade, da dor silenciosa e das palavras a serem ditas.
silêncio confortável. amor cálido.
belo retrato da nossa imaginação ficticia.
atrás da imagem perfeita, esta feita a marca do adeus.
nada de pessimismo, vida.
a lágrima cai na fronha branca. para apagar o sofrimento sorri. tudo parece melhor assim.
a vida esboçada nos rostos dos passantes da paulista.
quantas histórias passam por mim neste dia?
e qual deles é a minha?
caderno embaixo do braço, caneta no bolso. mp3 no último volume. passos ritimados pela melodia. caminha com a sua cara de dia a dia. uma questão existencial, separar o passado das mentiras.


[Juu, como eu sei que só você lê aqui, non se preocupa pq aqui tem um misto de textos antigos oka? eu tô bem e mega cansada. te amo ;D]
meses passando a fio, dias longos e curtos. piadas e risadas. a vida guiando os passos de sapatos com salto. pessoas vem e vão. estranhamente você ficou...
parece um cliche, o garoto vem e muda a menina. depois o fim acontece. já cansei de chorar. mas a dor ainda é aguda, e ela me faz querer sumir.
eu te mantenho comigo, por causa de um pedido no título de uma música. Espere.
cá estou eu, sentada numa mesa, ouvindo alguem falar, e enxergando somente o seu rosto. só existe você. mas a vida passou. e me guia com passos curtos. um dia vai surgir alguem, que eu não enxergue como você. e hoje em dia eu peço que um outro rosto chegue rápido.
hey, você diz que eu te mudei. mas não consigo acredita nisso. foi você quem me mudou. eu era tão parecida com uma folha branca. na época eu achava que era feliz.mas você me mostrou o meu sorriso verdadeiro. cada dia ao teu lado foi, perfeito. eu sei você ia odiar esse termo aplicado a algo proximo de quem você é. mas infelizmente você é perfeito.por isso que eu não te mudei. não havia o que mudar....sabe, pinguins só tem uma pessoa que eles amam, e esta pessoa é a que melhor destaca a música do coração. você foi essa pessoa. você é essa pessoa.escrever isso ate esboçou um sorriso no meu rosto. o mais estranho é que nas palavras escritas, eu consigo dizer. mas eu nunca falei isso antes. até me sinto idiota, por saber que não posso mais dizer isso. essa distância absurda só cresce a cada dia. eu sinto que não posso mais te tocar. eu olho pra trás e vejo o quanto eu mudei por tua causa. e cada vez que faço isso relembro de um certo livro... e cada vez eu ganhou uma certeza, você realmente vai ser uma das pessoas que eu vou encontrar no céu. veio outro sorriso. estranha sensação de calor. a dor é aguda, mas é boa, afinal, são saudades.não costumo falar isso. nunca fui de demonstrar o que sinto. foi por isso que comprei um cano longo. quem sabe combinando com o teu all star azul, fique mais fácil de dizer....

10 fevereiro 2008


hey você! ali parada com o olhar desesperançoso, com a ferida a mostra.

hey você! pare de sorrir falsos sorrisos. mostre aquele seu verdadeiro.

largue a vodka. os problemas somem agora, mas e quando você ficar sobria?

ele tá indeciso. e a tua cicatriz aumenta.

ele faz juras pra outra. e você olha.

sei que cansou de ser a que toma atitude. mas ele algum dia já tomou?

parece estar pressionando demais.... mas não foi ele que te deu um bolo?

hey você! que bom que foi dançar ontem. Tirou o que sentia pelo cansaço dos pés?

cantou seus sentimentos fora? pelo olhar direcionado ao msn eu sei que não.

mas e dai? ele não escolheu, nem vai dizer se escolher.

sorria porra. pegue a borracha e apague.

se não conseguir eu te empresto o meu coração. ele ta quebrado. mas quem sabe você não pense mais naquele idiota.

hey, vai se sujar de tinta verde. e vê se sorri.

vou estar observando. enquanto ele vai estar perdendo, aquela boba que ele diz que não esqueceu.

02 fevereiro 2008

meu castelo pode cair. irei caminhar entre as ruinas, e logo que cruzar a esquina de algo que fora um belo corredor, irei te encontrar, pegando cada um dos pedaços de pedra e tentando cola-los. Pouco a pouco, o suor irá nos ajudar a reconstruir o castelo. E entre as pedras, as coisas que você me ensinou ficarão cravadas. E as coisas que eu lhe disse estarão entre elas, mantendo o castelo em pé.
no fim, tanto a princesa quanto a menina robo, vão se transformar, e perceber que há muito mais do que a visão de seus castelos.

29 janeiro 2008


o toque dos cabelos caindo nos ombros, a postura levemente errada, blocos espalhados pela mesa, remédios logo ao lado, fone de ouvido, música alta. Sob a cadeira se encontra o coração doce, determinado e ferido.

música alta, nem mesmo a voz familiar a salva. lembranças de um ser doce, atormentam. não queria estar assim... gostar tanto...

fotos erradas em lugares errados. pensamentos errados, gestos errados. ir aonde não devia. tudo soa errado...

em meio aos tons das teclas de um piano, se imagina passos dali, em alta velocidade. sentada num balanço, na era da infância. tenta com todo o coração trazer aquele sentimento doce de volta.

ela vai ficar bem, estará naquele balanço, com o coração doce e determinado, um band aid no lugar do machucado. tudo se cura.... lembranças também irão um dia se apagar... e gostar, will be erased

27 janeiro 2008

tem-se dias em que tudo é otimo. amigos engraçados. dia com um bom vento. risadas. solarium a luz de cinco fracas luzes. calor humano.
você está lá. rindo. mas só a observar aquelas figuras.
e vendo-as vem um sorriso cálido. mas a agonia de um sonho despedaçado pesa. como um muro retem o calor.
e você está la, andando, vento nos cabelo. toque cálido de um que você gosta. misteriosamente, as palavras que explicam o fim de um belo sonho saem. o peso vai com elas. mas o orgulho segura as lágrimas e uns bons kilos da situação...
quem sabe, um dia, deitada num colo cálido, em meio a escuridão, as lágrimas caiam, de um, jeito que deseja que caiam hoje.

15 janeiro 2008

uma morena e uma ruiva-loira, descem a rua com sorissos no rosto.
A voz alta de ambas deixa rastros de alegria nos rostos incógnitos que passam.
irmãs, nana's, médica e diplomata. impressões de um futuro mais próximo que se espera.
amizade, atada por um laço invisível, as conecta até a Irlanda.
promessa do futuro. divida do passado.
lágrimas, risadas, distancias, proximidade, ex namorados, antigos amigos. Tudo passa por elas.
E de mãos dadas elas caminham, sorrindo e falando de ratos com pirulitos e feddie mercury rebolando.

14 janeiro 2008


a cena de novo. aquele passado apagado com borracha...

e quem diria, a depressão bateu a porta e alguém abriu.

aquele estado de necessidade de fazer loucura. de nunca estar sozinha.

aquela carência interminável. tudo gera confusão.

sempre soube o que senti e o que não senti.

só preciso manter a certeza disso.

o amanha? espero que melhor.

os dias contados para um possível fim da agonia.

uma cirurgia minuciosa, pode retirar a pincha àquela que um dia bateu a porta.

13 janeiro 2008


absurdamente confusa. Fones de princesa leia no ouvido.

Mesma música um zilhão de vezes.

erase. erase. erase, my name, can you do that?

Coração batendo forte. Muito a assimilar.

a pergunta ronda em negrito: o que sente em relação a....


estranho desejo oculto de poder ibernar eternamente num abraço calido....

12 janeiro 2008


last nigt she said, "girl i need your help! i've fall for your ex!"

"is he like that? tell me about him"

"he did that to you?"

"ow, you know him so well!"

but on the other side of the connection,

i stand saying the true, with teary eyes.

Somehow i said, go on, be his girl.

I must have grown up, but in still scare of the lights that came with rain...

When did I say goodbye to the girl that always want their ex to continue into her?

Goodbye dear ex, i'm gonna try to forget how i felt for you.

Hope you enjoy your new smile, with the girl i knew you were gonna get.

08 janeiro 2008


o badalar do tic tac do relogio diz ser três horas da manha. a menina encolhida e recoberta num lençol, deixa extravazar por cinco minutos suas lágrimas.
ao som daquele bater de teclas do piano, que um dia a salvara, deixa as lágrimas lavarem sua alma.
era dele, aquele que voltara, o celestial som. A cicatriz que escondia na alma, significava a lição aprendida.
Se dá, toda noite, cinco minutos. Onde nada, além do som, além das lágrimas, além dela existem.
A vergonha de chorar some. O alivio de mostrar a dor vêem. Era assim que terminava todos os dias ruins. Com lágrimas e um sorriso ao fim.
Porque ela sabia, que assim como ele, tudo ficaria bem. E só assim se permitia pensar.
Fora a lição que tirara da historia que a magoara. É uma das coisas que mais ama sobre ele. Ele a ensinara a viver de novo e a salvara com aquela música.

02 janeiro 2008


incapaz de se mover. havia tentado faze-la entender. não era a primeira vez.

cada dia era um jeito diferente. hoje, sentia falta dos dias bons. ela berrava e inventava uma situação inexistente. tudo fora causado por um tom.

a menina falava. ela não ouvia.

não ouvia nada fazia tempos.

não era a mãe da garota mais.

a garota a olhara com olhos marejados, não reconhecia ali a pessoa que tanto amava.

doia, uma dor aguda e profunda, não era uma dor física.

ela temia esse dia.

teria que tomar providencias... já se falava em interna-la...

a dor expremida por lágrimas....

a dor que não passava.

o medo.

apenas queria sair dali...