02 dezembro 2005

Tears

Lagrimas que nao nasceram
A morte que veio cedo demais.
Inocencia em forma de petalas,
Que da terra nasce,
Mas nem sempre floresce

Tal rosa, com a sua brancura,
Demonstra pureza,
Beleza

Ela cresce e se mexe.
Mostra-se a mais bela
E a mais fragil

Ameaca florescer,
Mostrar ao mundo as suas petalas,
Mas o raio chega;
E junto com ele a tempestade
A fragilidade e tanta, que ela,
A rosa se rende.

Se depois da tempestade vem a calmaria
Creio que nao a vi passar.

Petalas caem no solo, ao poucos.
A Inocencia retorna ao criador.
E no ultimo segundo,
Deixa-se levar pra frente.
Entrega-se as lembrancas, da vida curta.
Entrega-se as lagrimas daqueles que ficaram.
(28/11/2005)


Esse poema quebrou o 1 ano sem escrever nada. Ele tem uma significado muito importante pra mim, e uma homenagem a uma pessoa muito importante pra mim.