24 julho 2007

Vinte e três de julho. Um ano do fim.
vinte e um de julho, o dia em que a sua face se tornou mais uma na multidão, os sentimentos, tornaram-se lembranças docemente amargas. ve-lo, abraça-lo e poder dizer, hoje isso não fez diferença, a paz que um dia ele me deu, não estava lá. abraça-lo e tentar ir, ver nos seus olhos, eu faço a diferença, ainda, me espanta.
O que houve com o garoto que me evitava, que dizia que ciumes de mim não existia? Pelo visto era uma máscara não?
Sabe, tenho vontade de te provocar, ha se tenho. Não vou mentir, o seu beijo é algo que ainda causa algum arrepio. Você se tornou luxuria? Mais um da liba? quem diria.
E agora ver você só me faz bem. Eu vi o nosso fim.

18 julho 2007

madrugada do dia 18 de julho,

dia surreal, com muitas informações para assimilhar.
mas apenas uma pra me fazer voltar a sorrir.

14 julho 2007


o titulo do blog veio inicialmente de um dos trechos de um manga. na epoca que li ele, nao sei bem se entendia o significado de ver tudo em preto e branco. hoje, ao olhar aquela janela e me deparar com uma paisagem urbana, nao muito longe de bela, palavras encontraram significado. eu vejo o mundo em preto e branco, e nao eh soh relacionado a esse sentimento de vazio que me tomou desdo dia vinte e um, mas relacionado a todo um ver da vida que eu me forcei a adquirir desde que um ser deixou em interrogacao um sentimento e partiu.sabe, desde que os baques comecaram a afetar aquela criança de sete anos, a nessa, tentei me afastar da surpeficialidade da vida, me afastei das supostas amigas. Mas a maca nao cai muito longe da sua arvore nao eh? a minha deve ter caido a centimetros da arvore, porque permaneci no mesmo lugar, soh os rostos com nomes desinteressantes que mudaram. A falsidade e a superficialidade, mascarada em outros gestos, continua a mesma.eh ela, o abuso e o ato de consumir o dia a dia de alguem, coisas tao enraizadas em nos, que tornaram a minha visao de cores opacas, meras pinceladas de um artista a desbravar a sua palheta, a um mundo preto e branco.

08 julho 2007

A minha voz interna
soa tao indiferente
As vezes acho ela, inexistente.

Tudo acontece quando estou ao seu lado...
quando vou aprender que voce soh me faz mal?

Tolas lagrimas
parecem sem sentido...
por que eu ignoro a licao moral?

As dores parecem desaparecer....
Talvez eu seja, fria e calculista, afinal.
Qual a vantagem de ser indiferente,
de contar mentiras e só fazer o mal?

Sabe, estou, em fim
perdendo tudo...
amigos, familia e tudo que eh real...

Me vejo ali sozinha,
pegando os pedacos de alguem que um dia
seria o meu eu ideal.
A frente soh o fim e apenas isso,
o perdao e a confianca terminaram antes do meu final,
agora soh o toque daquela lamina
me parece real.