31 maio 2014

seven years. and that black and white world is only now starting get some pastel colors. you did came back, but those fellings and a thousand news realities came back every month every year making me feel empty again. empty namidas. that it is what they are or are they the truth to myself?

21 dezembro 2010

"there'are things in life that are worth missing, maybe that's why", said a nun to me. I was at the hospital that day, tears were running down my face. It was a sad day.
after that time i would spend my days doing to things: ice cream and tears our drinks and dumb things.
it was a denial way of dealing with it.
Someday though i put it on the same jacket that i had when the first tears came down my face. It was a cold Monday, and i was walking through the biggest avenue with lost eyes. As i put down my hands into the pocket, i find a peace of paper, signed by the nun. As I read it something inside me awakened and my lost eyes lost the fear of letting it go.
That cold day, was the last time i saw that city. It was the lovely day that i decided to be gone too.

08 setembro 2010

I was married to this guy; he was insane and sane sometimes. In those long years he let stand for hours on bar, all by myself, and never apologize for it. When someone came on to me he would flip, even though if he wasn’t there. He never knew what he wanted, and yet he knew me.
I always was sure of what I wanted, I wasn’t like him… I wanted attention, a smile and a company. I never got those from him. All I got was screams and tears, and maybe, on a great day a couple smiles.
There was this small town, right outside of everywhere, the roads that led to that place had no traffic; no movement; it was a place of dead silence. To hear all the noises of the pure silence town, there was its founder, a small bright man, with a bored happy face. In his life there was nothing but that town, those silent lost streets.
One day, the hands of wind brought this car, filled with sound, and laughter to the pure silence town. The man was scared and happy to see a living soul, and as soon as the dark haired girl got down from the car, the man knew something had changed.
She stayed there for four nights, smiling and telling the man how it was everywhere. His eyes shined with the unknown and with fear of it. On the day the girl left, he went with her.
During the years that the man took to know everywhere he saw what didn’t exist on pure silence town. He saw the good things, things worthy of a smile, but what he saw that got engraved in his mind was the bad things, the lost things. During those engraved years, he loved, laughed, cried and saw misery on its most cruel way.
In one winter day he got back to pure silence town, and saw with new eyes that town, it wasn’t the same; he couldn’t quite get the same felling. The bored ignorant happiness. He was different, he knew the world. That day he meet a girl there, a plain blond hair old lady, and when he tried to tell her about everything, she stood her hand up and said with grave voice ‘do not tell me, I do not wish to suffer, like you’re now, for lost of something that it’s stuck somewhere, and its somehow intangible now. Please, refrain yourself from coming back here, this place has to be silently ignorant, and to well knowing like you.’
The man than left, and always wished that he could ignorant sometimes, instead of being curious about life.
'heartbroke feels like you have a hole in your heart and it cannot be filled'
my heartbroken feels like a sharp pain, that sneaks around me in the middle of the night, it hurts in a way that makes to stop breathing and only able to feel the lonliness that was left behind...
the weird part is, that when i think 'what is it that i want', a name comes to mind, very weak and its surpassed by a strong wish to run; run far away and start in a new place, where home is nowhere and everywhere, where nobody knows my name, but they can see me shining
i still don't know if i'm heartbroke because of somebody or because i'm still here, stuck in the same place...

02 março 2010

i'm afraid of going to sleep, cos if i do, you might resurge in the darkness of the dreams. and i don't know if i could hadle another goodbye

06 fevereiro 2010

uma criancinha perdida no parque chora pela mãe, foi assim que Anna descreveu seu sentimento. Algo como uma perda muito grande de chão, uma confusão, uma necessidade de sua mãe. A psicologa atenta a cada gesto da paciente apenas observava; notara sinais de confusão e depressão, mas gostaria que a paciente notasse isso.
Durante uma hora Anna contou como se sentia, enquanto a sua psicologa apenas ouvia, ouvia e ouvia. Ao dar pesarosos passos para fora do consultório Anna reentrava na confusão e o sentimento de alivio passara.
Era como se o mundo girasse em sentido aleatorios, apenas para deixa-la tonta. Sem dizera que tudo ocorrera apos uma mudança repentina no modo de agir de sua mãe, quando apenas tinha 12 anos. Relembrava exatamente da mãe carinhosa, atenciosa, da mãe com jeito de mãe; mas ao entrar em casa se deparava com uma mãe não mãe. Gritos e ataques, diminuições e humilhação faziam parte do seu dia a dia. Fazia o maximo,( ha se fazia!), para se a filha perfeita, mas nada bastava. Sempre seria aquilo que a mãe lhe acusava naquela semana, vida. A ultima definição, se não estava errada, era de uma lesbica, alcoolatra, drogada, puta, que a odiava.
Anna lutara, (ha como lutara), contra as atitudes da mãe, mas sempre acabara sendo pintada como a errada e como quem necessitava dizer desculpe, inclusive na frente do pai. Como era ridiculo.
Naquele dia em especifico, apos lágrimas e humilhações repetidas, arrumara as malas. A sua psicologa não atendia, mas mesmo sem ela não via outra solução, deveria ir embora. Mas pra onde? E com que dinheiro? não havia como, não ainda. Mas sabia, (ha como sabia!), deveria sair daquele lugar. Largara as malas, andava até a sala, onde assistiria o filme mais triste que conhecia, tudo para tentar convence-la de que aguentaria mais um pouco naquele lugar.

23 dezembro 2009

porque eu ainda estou tentando entender o motivo disso, resolvi salvar: [tá tem outros motivos[?] mas non preciso falar]

as anyone really been far even as decided to use even go want to do look more like? diz:
*i'm a stranger, but i still can make you smile. ~
or i think so.

and this time, hope your family don't go nutz and bring u down.
Vanee [pato pato pato ganso] diz:
*yes, u can make me smile ;D
that's what i like about you
has anyone really been far even as decided to use even go want to do look more like? diz:
*so, duck duck goose lady.
i shall now, depart and leave you by yourself.
but remember, that i do care about ya.~

and beware pidgeons.
they poo.


[e 10 reais pra quem me explicar o nick do ser o-õ]

07 dezembro 2009

Aconteceu num pub de um pequeno bairro de uma enorme cidade; naquele ambiente frenético, cheio de vida e dor trazido pelo blues cantando por mulheres e homens de histórias sofridas, ocorreu o encontro de duas almas que perderam uma parte de suas almas gêmeas.
O bar, com as suas cadeiras desconfortáveis estavam ocupadas por casais flertando; bêbados reclamando de uma briga com a esposa; uma moça morena com olhos melancólicos e uma mulher, com sua idade próxima aos sessenta anos. O barmen corria de um lado ao outro preenchendo copos semi-vazios. Destes apenas a mulher de sessenta anos era uma regular; o próprio barman era substituto, uma vez que o regular tinha acabo de ter sua primeira filha.
Com o olhar apurado a mulher observava cada um dos ocupantes das cadeiras, era desta observação, de longas horas de conversa com um escolhido e de sua história que ela se inspirava para cantar. Essa noite parecia comum, até notar o olhar melancólico da jovem morena. Com destreza pediu outro copo de whisky, e caminhou em direção a jovem moça, se acomodando numa banqueta desconfortável próxima. Utilizou-se de sua voz marcante para chamar a atenção de todo o bar, começará a cantar uma música escrita, um dia, pelo seu coração; cantava sobre um amor perdido, enquanto lágrimas caiam nos olhos da jovem.
Ao final da triste canção, estendeu um lenço à jovem – Lágrimas por alguém que se foi querida? A jovem moça deu-lhe um olhar assustado, que logo se transformou num gesto de afirmação, as lágrimas ainda caiam com força de seus olhos. Um sorriso de compreensão se estendeu sobre o rosto marcado pela idade. Um copo foi preenchido logo a frente de ambas, - Tome, por conta da casa. Um gole demorado encontrou o copo e as lágrimas fluíram sobre o vidro.
-Obrigada pela canção, como a senhora sabia?
-Senhora, esta no céu querida. E sei reconhecer a face de alguém que perdeu um amor. Faz quanto tempo querida? E o que fazes num lugar como este, onde tudo que se pode fazer é ou abrir espaço para melancolia ou cantá-la para fora?
Um olhar confuso passou pelo rosto da jovem moça. – Dois anos. E visito a melancolia neste dia em especial. A senhora, quer dizer você, perdeu alguém? – a voz tremula e tropeçante da jovem questionou.
Um sorriso saudoso estampou o rosto da mulher – Meu marido, há vinte anos. Uma súbita pausa deixou clara a ainda presente dor de saudade. – O que fez o seu hoje especial para visitar a melancolia?
- Você conseguiu se apaixonar, ou amar alguém depois de seu marido? Hoje, em especial, me vi não apaixonada, novamente, por um homem que merecia. Sinto como, e escuto que já é a hora de tentar deixar para trás, e recomeçar. Mas toda vez me vem esse sentimento, de como se eu estivesse traindo o falecido; então vêm as lágrimas e...
Ao quase termino de sua frase lágrimas calaram a jovem moça. A mulher lhe empurrou o copo, e deu-lhe um toque compreensível na cabeça. – Cada caso, minha menina, é um caso. A minha história me ensinou ser possível amar. A sua pode fazer o mesmo. Mas querida, tem algo que você deve entender, este sentimento de dor, que a tamanha saudade lhe causa, irá aos poucos diminuir, e não fará sentido o quando, apenas ocorrerá. O que acontece com o amor não que ele para e sim que você se acostuma com ele, e percebe menos. Um dia irá chegar, e você, apesar da saudade, irá perder essa sensação de traição; porque será nessa hora, que o seu coração vai ter se acostumado com a dor da saudade e com a dor da perda desse amor. Não há racionalidade, minha querida, é uma questão de costume. O amor em si nunca morre.
Enxugando as lágrimas a garota olhou no fundo dos olhos da mulher, e a melancolia de ambas se encontrou por alguns minutos de silencio e calamidade a sua volta. Ao fim do silencio, palavras de agradecimento foram lançadas ao ar, notas passaram pelo bar. A porta se abriu e ficou a repetir o movimento de abrir e fechar, até que se encontrou com o batente. A mulher enxugou suas lágrimas, bebeu um gole do copo, levantou-se e se pós a cantar a melancolia de sua breve conhecida e de seu coração,acostumado com aquele jeito de amar.
Depois de dois anos, a frase parece uma desculpa. Amar uma alma imortal parece absurdo. Sofrer é algo que devia ter ficado para trás. Essa é a concepção geral, é como as pessoas alheias a uma dor semelhante vêem.
Mas aquelas que meticolosamente se lembram do momento do anuncio do fim, tendem com o tempo se acostumar a dor de perder, e as vezes esquece-la, mas ela volta. O que trás ela a tona pode ser uma coisa insignificante, mas as lágrimas não tardam a cair.]
O que fazer quando se encontra num momento onde é irracional, e já é comprendido por quem sofre, mas a dor volta? Ou quando não se consegue recomeçar, porque ainda se está com coração longe?
Eis uma resposta que deveria vir facilmente, como se livrar ou atenuar essa dor, e recomeçar? Como explicar sem parecer um estupido por serem dois anos? Como?